A tecnologia médica avançou muito desde o primeiro marcapasso inventado e implantado em 1932.
A cirurgia era muito, muito diferente. Para se ter uma ideia: o gerador era movido a manivela!
De lá para os dias atuais houve o melhor entendimento da fisiologia, do funcionamento cardíaco e o advento da eletrônica.
A medicina e a engenharia uniram forças para criarem dispositivos eletrônicos que possibilitam melhorar a vida de muitos pacientes.
Os modelos de dispositivos que possuímos hoje são:
- marcapasso convencional
- cardiodesfibrilador implantável (CDI)
- ressincronizador
Cada aparelho tem função e indicação específica; servem para um tipo de doença do coração.
Os marcapassos convencionais são “marcadores de tempo” e ajudam o coração a bater no momento certo.
São úteis em pacientes que tem bloqueios avançados no coração.
Apesar do CDI possuir também a função de marcapasso, de estimular o coração, a sua função primordial é a monitorização do ritmo do coração, batimento a batimento, e a reversão de possíveis arritmia malignas que podem causar parada cardíaca.
Este “marcapasso especial” consegue liberar energia em forma de choque - internamente - para reverter a arritmia cardíaca grave.
O ressincronizador é também um tipo de marcapasso especial que ajuda os lados do coração a baterem juntos, sincrônicos, melhorando a contratilidade cardíaca e aumentando a força do coração.