Você já sabe dos sintomas desta arritmia cardíaca e o tratamento inicial é tentar minimizar esses sintomas.
Mas não menos importante é tratar o risco do AVC!
Em relação ao sintomas temos que melhorar a queixa de palpitação que podemos alcançar diminuindo a frequência do coração durante as crises de arritmia ou tentar evitá-las com algumas medicações específicas chamadas anti-arritmicas.
Essa decisão vai depender muito do estágio da doença e dos fatores que desenvolveram a fibrilação atrial.
Do outro lado precisamos muito evitar a consequência mais desastrada desta arritmia que é o derrame cerebral.
Para isso precisamos fazer o uso de uma medicação que deixa o sangue mais “fino”, que “raleia” o sangue: usamos os anticoagulantes orais que foram muito bem desenvolvidos nesta última década minimizando os riscos de sangramentos (possíveis efeitos colaterais) e aumentando seus efeitos protetores.
Apesar de todo esse arsenal terapêutico, as medicações tem algumas restrições de uso e também de eficácia.
O controle da fibrilação atrial com uso de medicamento anti-arrítmico a médio prazo tem limitações importantes e para isso temos uma arma cada vez mais usada para controlar a arritmia: a ablação da fibrilação atrial.
Vou te mostrar como é a ablação, suas indicações e seus tipos.