Após te explicar os sintomas da fibrilação atrial, preciso te contar que quais as pessoas tem mais predisposição a desenvolvê-la.
Sabemos que essa arritmia é mais frequente nas pessoas mais velhas porque o envelhecimento dos átrios leva ao aparecimento de cicatrizes - como se fossem “rugas” - que facilitam o desencadeamento da fibrilação atrial.
Aos 60 anos de idade a incidência de fibrilação atrial é de 2%, acima dos 80 anos chega a 37% em alguns países!
Mas existem algumas outras condições que levam a fibrilação atrial também, principalmente doenças das válvulas do coração, enfisema pulmonar, doença da tireoide entre outras.
Mas sabemos que algumas pessoas apresentam está arritmia mesmo na ausência de tudo isso que mencionei.
Mesmo sem doenças crônicas uma parcela da população já tem uma predisposição para ter fibrilação atrial.
E os riscos são os mesmos de quem tem outras doenças que a desencadeam.
Claro que alguns fatores ambientais podem facilitar o aparecimento da fibrilação atrial como excesso de bebida alcoólica, apneia do sono, atividade física extrema (a atividade física moderada protege mas quando em excesso é prejudicial para essa arritmia), predisposição genética (tem grande relação familiar) e hipertensão arterial mal controlada.
Importante pontuar que o café não aumenta sua incidência, de acordo com os trabalhos científicos.
E temos tratamento para essa arritmia cardíaca tão complexa e importante?